" O coração tem razões que a própria RAZÃO desconhece..." (Blaise Pascal)
O coração como sempre é o suicida. Veneno no estômago, faca nos pulsos, revólver na cabeça, corda no pescoço. Várias maneiras, várias opções ele encontra para acabar com a própria vida após uma desilusão amorosa. E então, a Razão inesperadamente chega e joga fora os venenos que estavam guardados na gaveta esperando a coragem chegar para ingerí-los. Dá um nó frouxo na corda para que a corda não aguente o peso do corpo. Num movimento rápido, retira a faca, o revólver dele e a intenção de morte da mente. E coloca a realidade, a verdade a sua frente. Quando tudo parece estar perdido, num labirinto sem fim, a Razão simplismente faz o coração pensar, e enxergar as coisas como realmente são, e não o que queria que fosse. Por idealizar demais as coisas, por trazer a ficção para a realidade é o que faz com que ele se decepcione e ache que a morte é a solução. Normal isso, porém a razão nunca deixará de agir. Mesmo que ela chegue depois que o erro foi cometido ou 2 segundos antes de acontecer uma tragédia, mas ela irá chegar e salvá-lo. É uma pena que o coração não a escute antes de agir por seus impulsos e instintos.
Talvez porque, por mais decepções que ele sofra, ele nunca desiste, sempre vê uma nova oportunidade de tentar e sabe que se ainda não for o tempo, mesmo que ele tente um suicidio, a razão não deixará que nada mais de ruim aconteça. E a vida é mesmo assim, a razão como sempre a heroína da história, e o coração o suicida. Apesar de serem totalmente o oposto um do outro, um ajuda o outro e deve haver um equilibrio entre as duas coisas.
Passe bem!
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